O jogo da Supertaça de Portugal entre Benfica e Porto levou o troféu a viajar para Norte. Sérgio Oliveira e Luiz Díaz marcaram para os dragões.
Sérgio Conceição e Jorge Jesus encontraram-se em Aveiro, apostando em onzes iniciais que não fugiram do que tem sido habitual. Se os portistas puderam contar com Pepe mascarado, os encarnados não contaram com Pizzi para o desafio.
A partida começou com um toque de transpiração, sem grande inspiração. A luta pela posse de bola superou a técnica e jogadas que enchessem o olho.
Aos 25 minutos, um passe de Corona encontrou Taremi, que ficou só com Vlachodimos pela frente. O avançado caiu e o árbitro apitou. Seguiram-se momentos de dúvida. Primeiro um fora de jogo assinalado, depois uma grande penalidade. O VAR ajudou a decidir e levou Sérgio Oliveira para a marca de grande penalidade. Guarda redes para um lado, bola para o outro, vantagem para os azuis e brancos.
Até ao intervalo escassearam as oportunidades de golo, mas, quando surgiram, Marchesín e Vlachodimos estiveram sempre à altura e negaram alterações no marcador.
A segunda parte iniciou com a mesma falta de arte, ainda assim, os portistas iam causando perigo, mas o keeper grego do Benfica ia mantendo a baliza fechada.
Foi preciso chegar à hora de jogo para o Benfica colocar a bola entre os postes adversários, ainda assim, valeu o voo de Marchesín, após livre bem executado por Grimaldo.
Os dragões eram sempre mais perigosos, mas, quando não era o guardião a evitar, os defesas encarnados iam adiando o segundo do Porto.
O golo da confirmação chegou aos 90 minutos, dos pés de Días. Se o direito recebeu, o esquerdo finalizou.
O marcador final ficou nos 2 golos para o FC Porto, 0 para o Benfica, o que significa que os portistas conquistam a 22ª Supertaça Cândido de Oliveira.
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