Petr Cech pendurou as botas em 2019 e assumiu o cargo de diretor técnico do Chelsea. Agora, o clube londrino registou-o no seu plantel da Premier League, por precaução, caso as restrições de coronavírus atinjam as opções de guarda-redes do treinador Frank Lampard.
O último jogo de Cech antes de se retirar foi contra o Chelsea, para o Arsenal, na final da Liga Europa, em maio de 2019, antes de regressar a Stamford Bridge como executivo.
Os guarda-redes da turma de Londres não têm correspondido às expectativas, nem Kepa Arrizabalaga, nem Willy Caballero, de 39 anos. Por isso, durante o última janela de mercado, os blues contrataram Edouard Mendy.
Ainda assim, e perante o cenário de pandemia, o regresso de Cech a um papel de protagonista foi concretizado. Algo que, para o clube, é puramente por precaução. “Petr Cech foi incluído no plantel como guarda-redes de emergência”, confirmou o Chelsea em comunicado. “Este é um passo de precaução devido às condições sem precedentes atualmente causadas pela crise Covid-19. Assume uma posição de jogador não contratado.”
Recentemente, o clube escocês St. Mirren foi obrigado a assinar um empréstimo de emergência depois de dois dos seus ‘guardiões’ terem dado positivo para a Covid-19 e um terceiro ter sido obrigado a isolar-se.
Curiosisamente, Cech tem jogado pela equipa de hóquei no gelo Guildford Phoenix, portanto, apesar de estar reformado, tem mantido a forma física.
“É definitivamente devido à pandemia porque podemos ver jogadores a testar positivos que têm de ser isolados. Havia espaço no plantel e eu estava pronto para ser uma opção de emergência. De qualquer forma, esperamos que não seja necessário”, disse Cech.
No entanto, o antigo internacional checo acredita que ainda é capaz de se impor, se necessário. “Acredito que posso fazer um jogo porque estou a treinar e estou em forma. “Treinei com a equipa ao longo deste ano, quando as bolhas foram criadas e as pessoas não se podiam misturar. Se realmente chegasse a um jogo, eu conseguiria.”
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