Num discurso em que iria falar da retoma do turismo no Brasil, o destaque foi para tudo menos para o tema central. Disse que não podia ser um país de maricas, atacou a imprensa e ainda aproveitou para ameaçar Biden com pólvora como resposta a possíveis sanções comerciais dos EUA.
O tom bélico e machão do presidente brasileiro é demasiado frequente para ainda causar algum espanto, especialmente quando o propósito é desviar as atenções. Enquanto os filhos 01 e 02 continuam na mira da justiça, Jair Bolsonaro decidiu aproveitar a presença da imprensa para lançar mais polémicas.
Se o tom de menosprezo da pandemia tem sido o tom habitual da presidência brasileira e seus apoiantes, o ataque à vacina desenvolvida entre Butantan e Sinovac poder surpreender os mais incautos.
Mas, para Bolsonaro, tudo é política com sabor a futebol. Por um lado, é o “garoto propaganda” da cloroquina, por outro, debita falsidades sobre consequências nefastas da vacina sino-brasileira. Evidências dos benefícios da cloroquina são praticamente inexistentes, provas de efeitos nefastos da CoronaVac também não existem. Fake news.
O discurso homofóbico e genericamente preconceituoso de Bolsonaro também se tornou expectável. Agora, tirou da cartola que o Brasil tem que “deixar de ser um país de maricas“. Antes não podia parar a economia, agora é mariquice. Quem tem cuidado, quem tem receio, é maricas. E Bolsonaro insist em se misturar com as multidões onde se dispensa o uso de máscara. Para mostrar que não é maricas? Muitos dizem que sim.
Na sua luta para mostrar que é um bravo e que não tem medo, Bolsonaro ganhou coragem e desafiou o provável próximo presidente dos Estados Unidos.
“Todo mundo que tem riqueza não pode dizer que é feliz, não, tem que tomar cuidado com a riqueza, porque está cheio de malandro de olho nela. E o Brasil é um país riquíssimo. Assistimos há pouco um grande candidato à chefia de Estado dizer que se eu não apagar o fogo da Amazônia levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão, não funciona”
Num discurso em que iria falar da retoma do turismo no Brasil, o destaque foi para tudo menos para o tema central. Disse que não podia ser um país de maricas, atacou a imprensa e ainda aproveitou para ameaçar Biden com pólvora como resposta a possíveis sanções comerciais dos EUA.
O tom bélico e machão do presidente brasileiro é demasiado frequente para ainda causar algum espanto, especialmente quando o propósito é desviar as atenções. Enquanto os filhos 01 e 02 continuam na mira da justiça, Jair Bolsonaro decidiu aproveitar a presença da imprensa para lançar mais polémicas.
Se o tom de menosprezo da pandemia tem sido o tom habitual da presidência brasileira e seus apoiantes, o ataque à vacina desenvolvida entre Butantan e Sinovac poder surpreender os mais incautos.
Mas, para Bolsonaro, tudo é política com sabor a futebol. Por um lado, é o “garoto propaganda” da cloroquina, por outro, debita falsidades sobre consequências nefastas da vacina sino-brasileira. Evidências dos benefícios da cloroquina são praticamente inexistentes, provas de efeitos nefastos da CoronaVac também não existem. Fake news.
O discurso homofóbico e genericamente preconceituoso de Bolsonaro também se tornou expectável. Agora, tirou da cartola que o Brasil tem que “deixar de ser um país de maricas“. Antes não podia parar a economia, agora é mariquice. Quem tem cuidado, quem tem receio, é maricas. E Bolsonaro insist em se misturar com as multidões onde se dispensa o uso de máscara. Para mostrar que não é maricas? Muitos dizem que sim.
Na sua luta para mostrar que é um bravo e que não tem medo, Bolsonaro ganhou coragem e desafiou o provável próximo presidente dos Estados Unidos.
“Todo mundo que tem riqueza não pode dizer que é feliz, não, tem que tomar cuidado com a riqueza, porque está cheio de malandro de olho nela. E o Brasil é um país riquíssimo. Assistimos há pouco um grande candidato à chefia de Estado dizer que se eu não apagar o fogo da Amazônia levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão, não funciona”
E, assim, Bolsonaro, que tentava mostrar a sua coragem e bravura, acabou por virar piada na internet. E, com ele, levou o exército brasileiro.
Num discurso em que iria falar da retoma do turismo no Brasil, o destaque foi para tudo menos para o tema central. Disse que não podia ser um país de maricas, atacou a imprensa e ainda aproveitou para ameaçar Biden com pólvora como resposta a possíveis sanções comerciais dos EUA.
O tom bélico e machão do presidente brasileiro é demasiado frequente para ainda causar algum espanto, especialmente quando o propósito é desviar as atenções. Enquanto os filhos 01 e 02 continuam na mira da justiça, Jair Bolsonaro decidiu aproveitar a presença da imprensa para lançar mais polémicas.
Se o tom de menosprezo da pandemia tem sido o tom habitual da presidência brasileira e seus apoiantes, o ataque à vacina desenvolvida entre Butantan e Sinovac poder surpreender os mais incautos.
Mas, para Bolsonaro, tudo é política com sabor a futebol. Por um lado, é o “garoto propaganda” da cloroquina, por outro, debita falsidades sobre consequências nefastas da vacina sino-brasileira. Evidências dos benefícios da cloroquina são praticamente inexistentes, provas de efeitos nefastos da CoronaVac também não existem. Fake news.
O discurso homofóbico e genericamente preconceituoso de Bolsonaro também se tornou expectável. Agora, tirou da cartola que o Brasil tem que “deixar de ser um país de maricas“. Antes não podia parar a economia, agora é mariquice. Quem tem cuidado, quem tem receio, é maricas. E Bolsonaro insist em se misturar com as multidões onde se dispensa o uso de máscara. Para mostrar que não é maricas? Muitos dizem que sim.
Na sua luta para mostrar que é um bravo e que não tem medo, Bolsonaro ganhou coragem e desafiou o provável próximo presidente dos Estados Unidos.
“Todo mundo que tem riqueza não pode dizer que é feliz, não, tem que tomar cuidado com a riqueza, porque está cheio de malandro de olho nela. E o Brasil é um país riquíssimo. Assistimos há pouco um grande candidato à chefia de Estado dizer que se eu não apagar o fogo da Amazônia levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão, não funciona”
E, assim, Bolsonaro, que tentava mostrar a sua coragem e bravura, acabou por virar piada na internet. E, com ele, levou o exército brasileiro.
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